19 de dez. de 2011

Ajudar, é humanismo!

O dia do reencontro...
. O vídeo é um trecho do filme O Concerto baseado na história que se passou na Rússia, em 1980, quando o maestro Andrei Filipov e alguns músicos, da Orquestra de Bolshoi, foram despedidos por motivos políticos.
. O maestro, para sobreviver financeiramente, aceitou o cargo de faxineiro do teatro.
. Certo dia ele intercepta um fax do famoso Teatro Chatelet de Paris que convidava a orquestra para tocar, sem saber que a mesma estava, provisóriamente, suspensa.
. O maestro teve a brilhante idéia de reunir os músicos despedidos e apresentar-se em Paris como se fosse a Orquestra de Bolshoi.
. Antes da apresentação, um grupo de amigos, sem que o maestro soubesse, substitui seu solista por uma desconhecida violinista que era sua própria filha que, em razão da perseguição sofrida pelo regime ditatorial russo, sua esposa e seus amigos a entregaram, com apenas seis meses, a uma violoncelista francesa que a levou, para Paris, dentro do estojo do seu violoncelo.
. Veja a cena final desta obra cinematográfica.
. A música da cena é Concerto para Violino de Tchaikovsky.

Deu a louca no Prefeito
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. Prefeitura do Rio anuncia túnel no Centro e demolição de toda Perimetral. Projeto original previa que um trecho do elevado não seria destruído. Túnel terá três pistas nos dois sentidos.
. Onde está a ABI? Onde está a OAB do Rio? Onde está o Ministério Público? Onde estão a mídia e as pessoas de bom senso, visão, responsabilidade e seriedade desta Cidade ainda Maravilhosa!
. Ou você exerce agora sua inalienável cidadania e exige o mínimo de lucidez das autoridades desta mui amada cidade do Rio de Janeiro, ou amanhã milhares de cidadãos de toda a região metropolitana pagarão o preço alto do mais terrível nó no trânsito produzido pelo poder autoritário da miopia e da insensatez.
. Porque a esta altura só mesmo a mobilização dos cidadãos, principalmente dos que precisam atravessar a cidade, sem obstáculos de sinais, da Zona Sul à Avenida Brasil, à Linha Vermelha ou pegar a Ponte Rio-Niterói, será capaz de tirar a mais imprudente e perigosa das idéias que já passou pela cabeça de um prefeito, no caso Eduardo da Costa Paes, que acaba de completar 42 anos e não tem a menor idéia do que representou para os cariocas e moradores da Baixada a construção a duras penas da única grande via expressa do Rio de Janeiro, o elevado da Perimetral, que liga o aterro do Flamengo às grandes vias de escoamento da cidade em direção às zonas Norte, Oeste, Baixada e Niterói.
. Primeiro, o inquieto prefeito disse que derrubaria o elevado no trecho que vai do Arsenal de Marinha, próximo à Praça Mauá, até o Viaduto do Gasômetro, sob a pífia alegação de que essa via essencial, por onde passam diariamente 95 mil veículos, enfeava seu mirabolante projeto do Porto Maravilha, numa temerária inversão de prioridades: como se a única preocupação de sua administração fosse valorizar a beira do cais, tudo o mais que vá a pique e quem quiser que embarque na mirabolância adjacente - a implantação de túneis em área de aterro precário e lençóis freáticos, já que, como sabem até os ginasianos, tudo aquilo ali foi tomado ao Mar a partir do final do Século XIX, com a utilização de areia extraída dos morros próximos.
. Para ser sincero, o prefeito só está pensando nessa extravagância urbana, de consequências imprevisíveis, porque está com o cofre abarrotado pelo dinheiro do PAC, esse projeto majestoso que só consegue sair do papel quando para injetar grana preta no sistema financeiro, em nome do financiamento habitacional.
. No final do seu governo, Lula determinou ao Ministério do Trabalho que abrisse as torneiras do FGTS, fundo que pertence aos trabalhadores e não ao governo, e oferecesse casa, comida e roupa lavada ao projeto do Porto Maravilha, com que Eduardo Paes pretende carimbar sua passagem pela Prefeitura carioca.
. Sem pestanejar, o ministro Carlos Lupi abriu uma linha de crédito de quase R$ 8 bilhões do FGTS (e ninguém piou porque, no final da linha os grandes beneficiários serão os empreiteiros e sabe Deus quem mais, e estes estão de bem - ou bens - com essa mídia de boca torta).
. Sem todos os estudos preliminares impostos pela legislação, o prefeito foi logo anunciando que só para o bota abaixo do elevado gastaria mais de R$ 1 bilhão, dinheiro que poderia ser usado em construções e não em demolições.
. Essa idéia nova de derrubar todo o viaduto da perimetral, agora até o Santos Dumont, – obra de 25 anos - e não apenas o trecho da alegada feiúra, parece muito mais produto de um cérebro com traumas de infância e admirações na adolescência por demolidores de quadrinhos.
. Mas é também uma demonstração de força, do controle amplo, geral e irrestrito da Câmara dos Vereadores, e até mesmo da desatenção do ministério público.
. Falta alguém com maior experiência, e um pingo de coragem, para soprar ao jovem Eduardo Paes sobre o risco de ter sua própria carreira enterrada nos escombros da via demolida, já que todas as alternativas apresentadas têm conteúdo lotérico e só interessam, rigorosamnte, aos empreiteiros, que terão lucro muito maior na demolição do que em assentar pedra sobre pedra.
. A nós, porém, restará a maldição das futuras gerações se calados ficarmos, se não exigirmos discussões amplas e fundadas em informações verdadeiras.
. A nós, não. Eu, de minha parte, pretendo fazer qualquer coisa. Nem que seja me amarrar num pilar do elevado que a milhares de pessoas facilita a vida. (Barroso)

Verdadeiro prodígio mecânico
. O menor motor V-12 do mundo

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