10 de nov. de 2011

Quantos Brasis existem?

Muito imposto para pouco investimento
Brasil tem alta arrecadação tributária e baixo retorno social
• Velho conhecido dos brasileiros, os tributos são pagamentos obrigatórios feitos ao Estado por empresas e pessoas físicas. No País eles somam 63, divididos em impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais. Em 2011, o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) – painel eletrônico, localizado no centro da capital paulista, que calcula a arrecadação em tempo real – marcou, no dia 13 de setembro, R$ 1 trilhão em impostos pagos pelos brasileiros desde 1º de janeiro deste ano.
• O valor foi alcançado 35 dias antes do que em 2010 – quando o patamar foi atingido em 18 de outubro. O valor arrecadado serve para custear os gastos públicos com serviços como saúde, segurança, educação, pagamento de salários a funcionários públicos, cultura, saneamento básico, transporte e infraestrutura. Mas, na prática, não é bem assim.
• De acordo com João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), como o Brasil é muito grande, o governo tem muitas despesas. Então, a alta arrecadação é mesmo necessária. Em países como Suécia, Suíça e Noruega, os impostos também são altos. Mas lá, o tratamento dado aos recursos públicos é sério e muito diferente. O cidadão que nasce nesses países fica tranquilo em relação a serviços públicos. E, como recebem o retorno, não reclamam em pagar impostos, por mais altos que sejam. Já aqui, temos um problema de administração pública. A população brasileira não recebe em troca, não há comprometimento em devolver um serviço público de qualidade, afirma.
Investimento
• Estados Unidos, Japão e Irlanda estão no topo do ranking dos países que melhor aplicam os tributos em qualidade de vida aos cidadãos. É o que aponta o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES), elaborado pelo IBPT. O estudo analisou os 30 países com as maiores cargas tributárias no mundo e verificou se os valores arrecadados eram retornados à população por meio de serviços de qualidade.
• O Brasil ficou com a última posição. Países da América Latina como Uruguai e Argentina, ocuparam as 13ª e 16ª posições, respectivamente, fazendo melhor uso dos impostos arrecadados dos contribuintes. Em primeiro lugar ficou os Estados Unidos, seguido de Japão, Irlanda e Coréia do Sul.
• Para chegar a esse resultado, o IBPT utilizou o valor arrecadado em carga tributária em 2009, calculado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), conforme atualização da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2010.
Pelo mundo
• O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto), um valor considerado exacerbado por especialistas. Quando a carga tributaria passa de 20% do PIB, começa a afetar todo um sistema, gerando desmotivação social, afetando o bem estar e até o psicológico das pessoas, conta Peringer.
• Segundo ele, a carga tributária da Argentina corresponde a 22% do PIB. No equador esse número é 20%, na Guatemala 12%, no Peru 16%, no Chile 18,2%, no Japão, 18% e nos EUA 27%. Em outros países do BRICS, grupo de países emergentes em que o Brasil está inserido, os impostos cobrados são menores, como na Rússia (equivalem a 23% do PIB) e na Índia (12,1%). É uma diferença muito grande. É um absurdo, diz.
Pelo que pagamos
• De acordo com um estudo da Receita Federal referente ao ano de 2010, o peso dos impostos no bolso dos brasileiros chegou a 34,41%. No mesmo período, países desenvolvidos, como EUA, Espanha e Suíça tiveram um impacto em suas rendas de 26,9%, 33% e 29,4%, respectivamente.
• O contribuinte brasileiro, de maneira geral, paga mais impostos indiretos, ou seja, aqueles em que o imposto está incluso no valor da mercadoria. Segundo Alfredo Marcolin Peringer, economista e consultor do Instituto Millenium, o imposto indireto sai muito caro para o brasileiro. Para se ter uma ideia, das ligações telefônicas que fazemos, 92% do custo são de impostos, 56,25% dos medicamentos, 60% do óleo de soja e 85% da conta de luz. É uma vergonha, aponta.
• O grande problema, na visão de Olenike, porém, é que o brasileiro muitas vezes nem sabe pelo que está pagando. Aqui cobramos tributos que a maioria da população nem sabe que existe. Em imposto aduaneiro, pagamos frete adicional para a renovação da marinha mercante, por exemplo. As pessoas nem sabem o que é isso e muito menos que lhes é cobrado, conta Olenike.
Transparência
• Nas prateleiras de supermercados dos EUA, os consumidores têm acesso ao preço dos produtos e também ao valor dos impostos sobre o mesmo. No Reino Unido, um turista pode solicitar reembolso dos tributos pagos por eletroeletrônicos, por exemplo, por ser considerado que pagou por uma melhoria da qual não vai usufruir. O mesmo não acontece no Brasil.
• Segundo Olenike, falta prestação de contas. Falta transparência na hora da incidência. Quando o cidadão compra algum produto, o tributo não consta na nota fiscal. O cidadão nem sabe que está pagando e aí nem tem como cobrar pelo retorno daquilo, conta. Já está aprovado no Senado, o projeto de lei 1472/2007, referente a medidas de esclarecimento ao consumidor. Mas, de acordo com o presidente do IBPT, falta interesse do governo para aprová-la.
Essa medida vai demorar a ser tomada se a população não acompanhar o processo e fazer pressão, afirma.
• O cidadão interessado pode observar, pelo Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU), os orçamentos do governo executivo. Mas Olenike afirma que, ainda assim, falta uma lei de acesso e estrutura para fornecer os dados de gastos e cobranças do Estado.

O dia em que o Brasil foi invadido

O Unicórnio
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• Segundo a lenda, o primeiro Unicórnio chegou embrulhado em uma nuvem, impelida por um vórtice branco.
• Desceu com suavidade dos céus aos campos infantis da Terra. Dotado de um chifre de luz em espiral.
Com seu chifre penetrou uma pedra, e uma fonte de vida brotou.
• A Terra comecou a ser fecundada com coisas frutíferas.
• Grandes árvores floresceram; e abaixo em suas sombras foram povoadas com bestas selvagens.
• Tudo isso era intenção de Deus, e o Unicórnio, o instrumento de seu querer.
• Deste modo se forma o Jardim do Unicórnio, e chamado Shamagim que quer dizer Lugar onde há água.
• O Unicórnio é um ser selvagem, que habita jardins, sem lugar especéfico. Símbolo da pureza, esperança, amor, majestade, poder, honestidade, liberdade e de tudo de bom que há no ser humano. E um ser selvagem e indomesticável, muitos acreditam que apenas uma virgem pode domesticar o unicórnio.
• A duração do Unicórnio na Terra é muito maior que o do Homem.
• O unicórnio surgiu da mitologia oriental, grega e romana, é também mencionado na Bíblia Salmo 22:21, Salmo 29:6 e Salmo 92:10. Seu nome vem de duas palavras do latim: unus que significa um e cornu que significa chifre.
• O Chifre é um talisma de poder soberano, mas sua força e virtude só serão ativadas através de um trabalho de um Unicórnio.
• Sua luz diminuirá até se extinguir quando nas mãos de outro.
• No Chifre reside a historia total do Unicórnio e também é o recipiente de seus pensamentos.
• Muitos acreditam que ele tem poder de cura e que é um antídoto para veneno.
• Em horas de perigo ou de concentração prolongada o Chifre pode exalar certo brilho ou um esplendor suave.
• Para sua proteção, não podemos ver o seu chifre, ou seja, com isso, o unicórnio é confundido com um simples cavalo.

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