3 de out. de 2011

Vida caminha rápida e a do mundo rasteja

 
Horário de verão
Começa dia 16 e termina em 26 de fevereiro.
Eu sou assim...
Aceite-me como eu sou.
Não venho com garantia...
nem tenho a pretensão,
de ser alguém perfeito.
Toda a perfeição não posso ter.
Eu sou como você:
sou da espécie humana, sou capaz de errar.
O erro não é falha de caráter e errar faz parte da Natureza Humana.
Eu vivo.
Eu sorrio.
Eu também aprendo!
Meu conhecimento é incompleto.
Estou na busca o tempo todo, nas horas acordadas e nas horas de sono.
Eu tenho um longo caminho a ser percorrido, assim como você também tem.
Aprendemos nossas lições pelo caminho.
Atingiremos a Sabedoria.
Assim,
aceite-me como sou!
Porque eu sou só eu.
Apenas eu.

Não há ninguém igualzinho a mim no mundo.
Esta é a única garantia que dou.
É assim que eu me sinto.
Eu tenho um coração.
Abra-me e veja-o!
Por favor , cuidado, com jeito.
Ele é tudo que eu sou.
Apenas eu.
Sou nordestina.....
• Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.
• Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.
• Sou nordestina. Falo oxente, vôte e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria e José! Proseio com minha língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu saí do mato, mas o mato não saiu de mim. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca!
• Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquela que, quando a gente termina de engolir, o suor já está pingando pelos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!
• Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.
• Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.
• Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negócio bom!
• Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.
• Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.
• Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.
• Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas. (Sheila Raposo, jornalista)


Aquidauana - Pantanal Matogrossense
• Aquidauana é uma das portas de entrada do Pantanal Matogrossense.
• Através do vídeo você vai conhecer um pouco da sua exuberante natureza, com sua diversidade de atrativos naturais.
• Um verdadeiro paraíso ecológico digno de ser admirado e cantado em prosa e verso.
• Um show de imagens!!
• Em alta resolução e imagens fantásticas. Assista aqui.

Palavras da Vida
Levanta-te, cada dia,
Pensa em Deus, louva e agradece,
Mesmo num lance de prece
A bênção de trabalhar
E cumpre as obrigações
Que a vida te deu às horas,
Doando a paz onde moras,
Partindo do próprio lar.
Se resguardas na lembrança
Alguma ofensa sofrida,
Deixa essa ofensa esquecida
Na luz eterna do bem;
Não busques descanso inútil,
Trabalho é apoio preciso,
Não afastes teu sorriso
Do coração de ninguém.

Exerce a beneficência
Das palavras benfazejas,
Se não tens o que desejas,
Contenta-se no que tens;
Às vezes, para quem sofre,
Um momento de alegria
No abraço de simpatia
É sempre o melhor dos bens.
Nunca esmoreça. Trabalhe
Aprimora o mundo todo,
Muita flor nasce do lodo
Muito amparo vem da dor...
Serve, ensina e reconforta
Na fé viva que te alcança,
Entre as luzes da esperança
Começa o reino do amor.
"O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade;
o otimista vê oportunidade em cada dificuldade."
(Winston Churchill)

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