22 de set. de 2011

Constituição: Estado Laico? Para o que está aí!

Woo Sing e o Espelho
• Um dia, o pai de Woo Sing chegou em casa com um espelho trazido da cidade grande.
• Woo Sing nunca tinha visto um espelho na vida. Dependuraram-no na sala enquanto ele estava brincando lá fora; quando voltou não compreendeu o que era aquilo, pensando estar na presença de um outro menino.
• Ficou muito alegre achando que o menino viera brincar com ele.
• Ele falou muito amigavelmente com o desconhecido, mas não teve resposta.
• Riu e acenou para o menino no vidro, que fazia a mesma coisa, exactamente da mesma maneira.
• Então, Woo Sing pensou: "Vou chegar mais perto. Pode ser que ele não esteja me escutando".
• Mas quando começou a andar, o outro menino logo o imitou.
• Woo Sing estacou e ficou pensando naquele estranho comportamento. E disse para si mesmo:" Esse menino está zombando de mim, faz tudo o que eu faço!"
• E quanto mais pensava, mais zangado ficava.
• E logo reparou que o menino estava zangado também.
• Isso acabou de exasperar Woo Sing!
• Deu um tapa no menino, mas só conseguiu machucar a mão, e foi chorando até seu pai.
• Este lhe disse: - O menino que você viu era a sua própria imagem. Isso deve ensinar você uma importante lição, meu filho. Tente não perder a cabeça com as outras pessoas. Você bateu no menino no vidro e só conseguiu machucar a si mesmo.
"E lembre-se: na vida real, quando se agride sem motivo, o mais magoado é você mesmo." (Recontada por Mary Davis e Cheow-Leung)
Maranhão 66 - O avesso do avesso
• Está bombando no YouTube e provocando acessos de gargalhadas e deboches um filme de sete minutos em preto e branco com o prosaico título Maranhão 66. Aparentemente é um documentário sobre a posse de José Sarney no governo do Estado, feito por encomenda do eleito. Mas é assinado por Glauber Rocha.
• Com 35 anos, cabelos e bigode pretos, Sarney discursa para o povo na praça, num estilo de oratória que evoca Odorico Paraguaçu, mas sem humor, à sério, que o faz ainda mais caricato e engraçado. Sobre seu palavrório demagógico, Glauber insere imagens da realidade miserável do Maranhão, cadeias cheias de presos, doentes morrendo em hospitais imundos, mendigos maltrapilhos pelas ruas, crianças esquálidas e famintas, enquanto Sarney fala do potencial do babaçu.
• Só alguém muito ingênuo, ou mal-intencionado, poderia imaginar que Glauber Rocha fizesse um filme chapa branca. Em 1964, com 25 anos, ele tinha se consagrado internacionalmente com Deus e o diabo na terra do sol e vivia um momento de grande prestígio, alta criatividade e absoluto domínio da técnica e da narrativa cinematográfica. E odiava a ditadura que Sarney apoiava.
• O filme dentro do filme é imaginar o susto de Sarney quando o viu. Em vez de filmar uma celebração vitoriosa, Glauber usou e abusou da vaidade e do patrocínio de Sarney para fazer um devastador documentário sobre um arquetípico político brasileiro.
• Glauber dizia que o artista também tem de ser um profeta; mas a sua obrigação é de profetizar, não de que as suas profecias se realizem. O discurso de Sarney e as imagens de Maranhão 66 são os mesmos do Maranhão 2011, num filme trágico, cômico, e, 46 anos depois, profético.
• E tem outros.... (Nelson Motta)


Você sabe com quem está falando?
• Mário Sérgio Cortella, o cara é muito bom.
• Assista mais está brilhante aula .....

Construção de uma ferrovia
• Você nunca verá uma máquina destas no Brasil, sabe por que?
• As obras seriam rápidas, baratas e teríamos um país cortado por ferrovias em poucos anos.
• Isso não interessa aos dirigentes do Brasil, aos políticos...só ao povo e seu desenvolvimento, continuando retrógrado.
• Realmente espetacular. Clique.

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...