17 de ago. de 2011

Por que? Eu só queria entender...

 Uso de Algemas
Nota de Esclarecimento
Atuação da Polícia Federal no Brasil
• A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar. A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
• Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo – são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a público e se dizem estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro. A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
• Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos. De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
• A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília. É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
• No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada. Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende. Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
• A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos. (Brasília, 12 de agosto de 2011, Bolivar Steinmetz. vice-presidente, no exercício da presidência)
Acrescento que como a PF, as Forças Armadas, são instituições permanentes do Estado. Não pertencem a partidos politicos nem a governos.


A toalhinha
o Numa estação de rádio canadense, dão um prêmio de 1000 a 5000 dólares à pessoa que contar um fato verídico e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem enfiar-nos pelo chão abaixo.
o Esta história recebeu o prêmio máximo, ou seja, 5.000 dólares.
o Tinha consulta no ginecologista marcada para essa semana, mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
o De manhã bem cedo, recebo um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30. Tinha acabado de tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me; eram precisamente 08:45. Fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.
o Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao ginecologista mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha. Subi as escadas correndo, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas partes íntimas para ter a certeza que ficara o mais limpo possível. Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e voei para o consultório.
o Estava na sala de espera há alguns minutos quando me chamaram para fazer o exame.
o Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e tentei como sempre faço imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 km daquela situação.
o Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse: - Oh lá, lá!!! Hoje de manhã fez um esforço suplementar para ficar bonita, e ficou muito bonita!
o Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi. Fui para casa tranquila e o resto do dia desenrolou-se normalmente: Limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
o Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro: - Mamãe! Onde é que está a minha toalhinha?
o Gritei de volta que tirasse uma do armário.
o Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra. O comentário do médico martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto: - Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira. Foi nela que eu deixei todas as minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e douradas!
o Sorria! Então, a vida não é bela? Claro que é, principalmente se tiver a dita cuja toda brilhante e estrelada!

A matemática da vida em Fukushima
o Há no Japão um grupo de 200 aposentados, em sua maioria engenheiros, que se oferece para substituir trabalhadores mais jovens num perigoso trabalho: a manutenção da usina nuclear de Fukushima, que foi seriamente afetada pelo grande terremoto de três meses atrás. Os reparos envolvem altos níveis de radioatividade cancerígena.
o Em entrevista à BBC, o voluntário Yasuteru Yamada, que tem 72 anos e negocia com o reticente governo japonês e a companhia, usa uma lógica tão simples quanto assombrosa.
o Em média, devo viver mais uns 15 anos. Já um câncer vindo da radiação levaria de 20 a 30 anos para surgir. Logo, nós que somos mais velhos temos menos risco de desenvolver câncer, afirma Yamada.
o É arrepiante. Na contramão do individualismo atual - e lidando de uma maneira absolutamente realista em relação à vida e à morte -, sexagenários e septuagenários querem dar uma última contribuição: ser úteis em seus últimos anos e permitir que alguns jovens possam chegar às idades deles com saúde e disposição semelhantes.
o Os senhores do Japão ensinam que a morte é a hora em que podemos continuar a existir na memória das pessoas.
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...