21 de abr. de 2011

A peça da Glorinha...

. Depois que a "ética" de Lulla e de seu PT apóstata tomou conta do País, o relato abaixo parece uma história de padres e freiras!
. Em um País, onde um presidente da República, um governo e um Partido que manobram à exaustão e fazem de tudo para que mensalões, Renan´s, Sarney´s, Barbado´s, super-faturamentos, maracutaias em todos os níveis, negociatas, Bancop´s, e toda essa degradação moral que aí está há oito anos, pareçam como "ações normais" e "sem qualquer reparo", perante a Nação Brasileira, esse episodiosinho da D. Gloria e do papai Antônio de Pádua, são pecadinhos sem a menor importância!
. E o País merece! Afinal, todos batem palmas para Lulla, DIlmáh e o séquito de PTistas e SindicalIstas que continuam por aí, deitando e rolando em cima de todos nós!
. E a Lei?
. Lei? Que Lei? Isso é para otários como nós!
. Continue apoiando a louvando essa turma que aí está e que, "pelo menos, não são entreguistas..."
. Você não imagina onde eles irão levar você! (Márcio Dayrell Batitucci)
. Só relembrando. Neste nosso País, onde sempre prevalece a "Lei de Gerson", de levar vantagem em tudo, tudo é possível e sempre iremos nos deparar com casos como esse, uma rotina do nosso dia a dia. Muda-se o nome do boi mas o boi é o mesmo.
Quando isto vai acabar?
. A filhinha do Ministro
. A filhinha de Min. do STJ é beneficiada numa maracutaia imoral; deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso.
. Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país. Que bandidos?
. Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do (agora ex) ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.
. O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região aqui. Autora: Glória M P Ribeiro e Rés: a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.
. Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é era ministro.
. Foi reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi reprovada novamente. Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados. Adivinhem: ganhou nova liminar e mais: foi "nomeada provisoriamente" e está ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995!).
. Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22. Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica. O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antônio Pádua Ribeiro.
. Aí veio o julgamento do mérito do caso. O juiz federal de Brasília (1ª Instância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários de R$10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram a candidata, analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor!
. Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmo professor corrigisse a prova de todos.
. Não é justo?
. A UNB argumentou que, pela jurisprudência, o judiciário não corrige provas de concurso, devido à independência das bancas e porque senão a Justiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos.
. Todo mundo sabe o que houve nos bastidores. Houve apostas no meio jurídico se a "banca Pádua Ribeiro" iria conseguir.
. Veio agora recentemente a sentença do TRF 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando a necessidade do controle externo. Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou.
. Passou e foi preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do tráfico de influência.
. De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos!
. A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da "banca Pádua Ribeiro".
. Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não fiquem coniventes.
. Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e o verdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado.
. E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo.
. O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa "Glorinha", está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiado nos jornais.
. Parece gozação!...
. Vamos acabar com essa pouca vergonha!

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