6 de abr. de 2011

Estrelas

• Quando um sonho se torna realidade, quase não acreditamos.
• Não sabemos se choramos, se rirmos ou se gritamos.

• Beliscamo-nos para saber se estamos acordados...

• Talvez esteja dentro da nossa natureza não acreditar na realização dos próprios sonhos.
• Uma natureza pessimista, dirão alguns.

• A gente espera, certo, mas no fundo não acredita.
• Olhamos para eles como olhamos para o arco-íris e as estrelas:
• Lindos, encantadores, maravilhosos e inatingíveis.

• Mas gostamos de olhar, mesmo cientes que nunca poderemos tocá-los.
• O facto de existirem já é um encanto e um milagre Divino.
• Nos satisfazemos.

• E justamente porque não acreditamos, não ousamos, não construímos, não tentamos.
• Olhamos para o que outros conseguem e pensamos que de facto, eles têm muita sorte.
• Não nos incluímos nessa categoria.

• Mas se um dia resolvermos pegar as sete cores do arco-íris e as transportarmos para realidade das nossas vidas, veremos que nós também temos muita sorte, que nós também podemos.
• Se aproveitarmos o brilho das estrelas para iluminar o nosso caminho e ele não nos cegar, veremos que temos uma caminhada mais nítida.
• Só vivemos de cinza por opção, pois a vida é colorida, é intensa.
• Vamos olhá-la com olhos cristalinos.
• Tocá-la. Vivê-la. Amá-la.
• Correr atrás do que desejamos e esticar os braços até alcançarmos.
• Subir escadas, transpor barreiras.

• Lutar pelo que nos realizará.
• Brigar, se for preciso.
• Chorar, mas de pé.

• Talvez assim a gente não se surpreenda tanto quando nossa mão atingir, mesmo que timidamente, uma das cores do arco-íris ou a ponta de uma estrela.
• Talvez outros se surpreendam.
• Mas nós não. Porque acreditamos.

• Porque bem nos nosso íntimo sabíamos que o caminho poderia ser longo, mas que um dia chegaríamos lá!

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