31 de mar. de 2011

Efêmero

• Se pudéssemos ter a consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez a gente pensasse duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
• Muitas flores são colhidas cedo demais, algumas, mesmo ainda em botão.
• Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos.
• Cuidamos pouco, de nós, dos outros.
• Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos horas preciosas com isso. Perdemos dias, às vezes anos.
• Calamos-nos quando deveríamos falar... falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
• Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
• Não damos um beijo carinhoso porque não estamos acostumados com isso e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro já sabe o que sentimos.
• E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
• Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos o suficiente. Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos, nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais... E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
• Isso faria uma grande diferença!
• E o tempo passa...
• Passamos pela vida, não vivemos.
• Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
• Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
• E, então nos perguntamos: - E agora?
• Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
• Não olhe para trás.
• O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
• Olhe para frente! Aprecie as flores que estão inteiras ao nosso redor. Sempre é tempo de agradecer pela vida que, mesmo efêmera, está aqui bem viva dentro de nós! (AD)

Em busca da cura

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