3 de nov. de 2010

A ave de arribação

•• Lula o homem tipo polvo, realmente, é inteligente.
•• Ardiloso como uma ave do nordeste (carcará), tem o tino de se blindar de gente que pode manipular e destruir os que lhe fazem frente.
•• Analfabeto, em termos, por preguiça, veio lá do nordeste e virou paulista.
•• Cata daqui e dali, acabou fazendo um curso de torneio-mecânico onde trabalhou por quase 13 anos, até que perdeu um dedinho e foi obrigado a se aposentar, e bem, 5 mil mangarotes.
•• Nesse ínterim, já estava com a goela enxarquada e vociferante como soe tagarela consegue, aprendeu reinvindicações por irmãos e não-metalúrgicos aliás, bradava e reclamava. O negócio era ir contra e conquistar.
•• A revolução, ah a revolução!, quantos nela se fizeram e dela também abiscoitam, até hoje.
•• Alguns se mandaram pro exterior para continuar seu continuismo político e acadêmico e adispois, vortaro.
•• Heróis! Mas de quê? Esqueceram dos que aqui ficaram cumprindo suas jornadas de trabalho, sol a sol, fazendo deste país uma continua jornada de crescimento, apesar de alhures existirem focos de bandidagens, ditos defensores da democracia que pilhavam, matavam, morriam, e ao fim da rocambolesca jornada, já que o saco das Forças Armadas estouravam de tédio, abriram-se comportas à volta ao Direito.
•• Cacildis, o enxame de uns e outros batiam com nem falem mais o meu nome, me esqueçam! - rebember o J.Figueiredo, armaram passeatas, bandeiras, pintaram-se como aborígenes que ainda são (sem melindres tá) e foram se alojando em dois partidos - Arena e MDB-, partidos no sentido lato da palavra mesmo, pois, pouco a pouco, se repartiram e deram a luz a partidinhos, fósseis (lobistas?) a cata de boquinhas onde fosse para se tornarem poderosos, falados e o ver crescer famílias nas mesmas castas dominantes.
•• O Luiz, lembram dele, virou deputado, trabalhou que nem um cão, fez mil projetos (quantos?), enfrentou barreiras de outros também ardilosos e saiu atirando contra os picaretas, mas com a aposentadoria no bolso...mais uma.
•• Suas incursões desde o torno, levaram-no a um partido político em formação, que se julgava íntegro e modernista. E daí pra sua pregação evangelical de ser enviado dos céus, criou suas bolas de boliche e foi derrubando um e outro até se tornar algo especial, um cara sensível, índole voltada a cumpanheirada, e de mãos dadas marchou fábricas a fábricas, no msmo continuismo de agora, sem olvidar sua prisão e a benesse do xerife Tuma.
•• E quiz mais, não se contentava, ébrio pelas estrelas no céu queria alçar vôo.
•• Tentou, tentou, tentou e enfim chegou.
•• Foi ser presidente ganhando do governo oposicionista (ambos feitos do mesmo barro (não confudam, ou melhor, confundam) onde eram contra tudo e contra todos. Se julgavam os vikings da nova era, iam limpar a sujeira sob tapetes, desmascarar podres, enfrentar as elites e mudar as velhas oligarquias.
•• E comprou um avião desnecessário para chegar ao alto - chegou a ler O Príncipe? - e dandou a desfilar em rima e prosa, distribuindo agrados, perdoando como um bom missionário dívidas antigas de países e doou turmalinas do povo guardadas, e ainda o fará no ressurgir de 2014, data da apoteótica anunciação pelo pai, Seu Criador.
•• O povo, o zé povinho, imberbe, os sem terra, os invasores-comerciantes, os da seca, a eles falou e desfalou, prometeu de seu púlpito a redenção, quase a passagem por umbrais e arrebatando-os a níveis jamais imaginados.
•• Só omitiu as escolas, a segurança, a educação, estradas, portos, etc... estavam a caminho, possivelmente planejados pelos co-irmãos angelicais nos seus céus.
•• Nunca teconologias perderam tanto com as miragens virtuais do proselitismo e mentiras.
•• E distribuiu pães e alimentos em forma de bolsas bíblia fome família. Enganou, enganou a essa massa que chegou até a irmaná-lo ao Padre Cícero.
•• A precariedade das promessas, quase sempre mentirosas, continuam no ar e projetos em papéis. Mas os que ainda sonham com esse Senhor das Alturas(?) não enxergam, não ouvem e nem falam, doam-se corpo e alma à lavagem marqueteira, sorrateira ao erigir alguém, manobrável ser (forgive me!) que ocupasse o grande pedestal - sob sua batuta -, para um retorno no nunca dantes.
•• Não fiquem tristes se 44% ficaram contra, talvez tivessem sido mais coerentes, mesmo não se coadunando com o Serrismo, Nulo e Branco, mas para mudar sim, mudar para a alternância não sórdida, capciosa e excludente.
•• Os políticos alijados, esses são feitos balões à gas, caem pra cima. Irão logo se arranjar, já que pertencem as clãs nobiliquiárquicas do novel modus operandi.
•• Erros e crimes cometidos ficam pros arquivos. Todos, todos mesmo, apelidados de 3 Poderes, ficaram a sua mercê, esquálidos, nauseabundos, acovardados e enxotados, terão de arranjar um ipisilone para voltar lentamente às graças da uma Nova Criação de Costela - um salvo-conduto será buscado acolá - alinhando projetos cinquentaeumtenários até sua elevação ao eterno. Alea jacta est! (Armando Andrade)

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