19 de ago. de 2010

Com Serra ou com Dilma nada vai mudar

Photobucket Photobucket PhotobucketÓ vida, Ó céus....
Pela primeira vez em nossa história republicana teremos uma eleição presidencial sem a menor emoção e sem nenhum sobressalto ideológico.
Para a imensa maioria da população brasileira nada mudará para melhor ou para pior com a eleição de qualquer dos dois candidatos. O contribuinte continuará penalizado por uma das maiores cargas tributárias de todo o mundo e a receber do Estado péssimos serviços de Saúde, Educação, Segurança Pública e Previdência Social.
O infeliz que precisar de um empréstimo bancário ou de financiar algum bem de consumo, vai continuar pagando taxas de juros dignas de qualquer agiota. O incauto que atrasar o pagamento de sua fatura de cartão de crédito será levado à falência e à ruína com o pagamento de juros estratosféricos.
Os dois principais candidatos à presidência da República são por demais parecidos no que diz respeito a questões econômicas e sociais e não trazem nenhuma novidade em seu programa, em alguma coisa, que pudesse melhorar a qualidade de vida do cidadão comum.
Mas como tudo na vida, existe nesta eleição de outubro próximo um fator extremamente positivo: a estabilidade institucional porque passa o País, desde a abertura política e a eleição de Tancredo Neves em 1985.
Não há mais o temor de mudanças bruscas, nem à esquerda ou à direita. Sob a ótica da normalidade democrática vivemos um momento excelente.
O ideal seria que houvesse realmente um candidato que se mostrasse disposto a resolver os problemas que afligem o cidadão comum. Uma segurança pública eficiente, um sistema de saúde que atendesse bem à população, uma educação de qualidade, salários dignos, taxas de juros que não levassem à ruína e ao desespero, àqueles que precisam recorrer às instituições financeiras e estão impossibilitados de saldarem seus débitos.
Nenhum dos candidatos, com chance de vitória abordou esses problemas, e por isso mesmo não empolgam o eleitor. Os debates engessados por regras excessivas são monótonos e dão sono ao cidadão, que invariavelmente troca de canal, para ver coisa mais interessante.
Falta carisma, inteligência e cultura aos que aspiram ao cargo de dirigente máximo do Brasil. Não discutem grandes temas nem apresentam soluções para os problemas cotidianos que afligem o cidadão comum. É um cenário para lá de desanimador.
Os programas dos grandes partidos, no horário eleitoral, mais parecem àqueles anúncios bem produzidos de planos de saúde com jatinhos e helicópteros com UTIs móveis atendendo aos pacientes e levando-os para hospitais limpíssimos e bem aparelhados. Mas na vida real é bem diferente.
Os programas de Dilma e Serra se assemelham a superproduções que mostram um país muito longe de nossa realidade. Com o início do horário eleitoral nas emissoras de rádio e televisão que é enfiado goela abaixo dos ouvintes e telespectadores de todo o País, José Serra e Dilma Roussef, ainda têm uma chance de mudar o quadro de marasmo que assola esta campanha presidencial e empolgar o eleitor para que ele possa escolher o MELHOR e não votar por exclusão, optando pelo menos pior. (José Carlos Werneck)
"É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós, outra se abre. A dificuldade está em que, freqüentemente, ficamos olhando com tanto pesar para a porta fechada, que não vemos aquela que se abriu." (Andrew Carnegie_1836-1919)

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