25 de jun. de 2010

A favor do Estatuto da Igualdade Racial

Após 300 anos de escravidão e de 122 anos do pós-abolição, o Estado brasileiro encara a realidade da exclusão vivenciada pelos descendentes de escravos negros no País. Este não é um momento de ficarmos chorando ou procurando culpados, mas a nossa história está aí, e ela não pode ser apagada.
Mas a pergunta que fica é: o que eu tenho a ver com isso? A resposta é simples: o preço da desigualdade é dividido por toda a sociedade. Os negros estão na base da pirâmide social. A mudança de consciência é espontânea.
O editorial do jornal "Zero Hora", do Rio Grande do Sul, de 20 de junho, intitulado “Espirito de Conciliação” diz: "A busca da igualdade e o combate a qualquer forma de preconceito e discriminação têm que ser objetivos permanentes dos nossos legisladores, pois esta é a vontade inequívoca da população".
Por isso, nós somos autores dos Estatutos do Idoso, do Motorista Profissional e da Pessoa com Deficiência, lutamos arduamente pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, pela PEC da Juventude, defendemos os direitos das mulheres, dos indígenas, de brancos, negros, ciganos, judeus, palestinos, trabalhadores, aposentados, pensionista; enfim, dos excluídos e discriminados.
A nossa conquista mais recente foi o Estatuto da Igualdade Racial, que é um marco contra a discriminação, que faz tirar dos indicadores sociais, dos livros escolares, das dificuldades do dia a dia e dos porões do Congresso Nacional o debate da inclusão. O Estatuto da Igualdade Racial será lei.
Ele não é o fim, mas o começo, um marco contra todo e qualquer tipo de discriminação, assegura direitos, aponta caminhos, define legalmente conceitos, espraia a busca da justiça social. (Paulo Paim, senador)
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