7 de abr. de 2010

A revolta da natureza

Não adianta ficar criticando o governador Sérgio Cabral ou o prefeito Eduardo Paes, do Rio, como não adiantou, também, culpar José Serra e Gilberto Kassab, de São Paulo. Terão todos parcelas de responsabilidade, seja por omissão, seja por prioridades erradas em suas administrações.

Mas o que acontece no Rio e já aconteceu em São Paulo transcende os limites da ação dos governantes. Mesmo sabendo que cuidaram mal do recolhimento do lixo, da limpeza e ampliação das redes pluviais, da dragagem dos rios e canais, da ocupação desordenada de áreas urbanas, do caos no trânsito e de tanta coisa a mais – fica claro estar a natureza cobrando o seu resgate. No mundo inteiro sucedem-se enchentes, secas, terremotos, tsunamis e sucedâneos, em ritmo raras vezes visto. Fica evidente haver um fio interligando tantas anomalias. No caso, o aquecimento global, gerado pela incúria e a ambição de muitos. Para a destruição do planeta, conclui-se não serem necessárias guerras nucleares…(Carlos Chagas)
Rio, 1966

Rio, 2010



"Todos os homens têm manias: uns gostam de cavalos, outros de cães, outros querem outro, outros, honraria. Quanto a mim, nenhuma dessas coisas me atrai. Mas tenho paixão por amigos." (Sócrates)

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